Estando este tema na ordem do dia e na lista das principais preocupações das empresas, em especial, daquelas que se encontram em processos de internacionalização, tem vindo a ser alvo de intenso debate a nível nacional e internacional, colocando questões que invocam respostas imediatas e medidas de proteção robustas.
É neste contexto e cientes dos desafios que se colocam às empresas em matéria de cibersegurança e de proteção de dados, que a AICEP, em colaboração Aon Portugal, leva a cabo esta iniciativa, com a participação Unisys, e da Vieira de Almeida-Sociedade de Advogados, bem como de várias empresas convidadas.
Local: Lisboa – Auditório da Universidade Europeia (Quinta do Bom Nome, Estrada da Correia, 53)
Inscrição gratuita: Online até 3 de março
Enquadramento
O facto de estarmos a falar de riscos à escala global, sem fronteiras delimitadas, aumenta o grau de complexidade dos riscos cibernéticos, pelas imposições legais e regulamentares que resultam de várias geografias mas também pelos ataques que provêm dos locais mais remotos e imprevisíveis do globo.
Com a desmaterialização dos processos, e das metodologias internas, o intenso recurso à internet e a dependência informática (bem como as suas externalidades), são variáveis com as quais as empresas não podem deixar de contar.
Com efeito, estas assentam as suas relações com os clientes numa necessária base de confiança, da qual resulta o estrito cumprimento dos deveres de confidencialidade, sigilo e privacidade.
Tal encontra fundamento, em particular, no acesso privilegiado a informação sensível e valiosa dos clientes, trabalhadores, fornecedores, e demais sujeitos da cadeia de relacionamentos, e troca de informação, das empresas.
Por conseguinte, as empresas são alvos fáceis em matéria de ataques de pirataria, atendendo às bases de dados de clientes, à informação que albergam, e aos dados corporativos, nomeadamente, em matéria de propriedade intelectual.
Se alguma informação sigilosa se tornar pública ou for subtraída por um terceiro não autorizado, poderá não só afetar as relações com os clientes, como causar um dano para a reputação e imagem das empresas irreparável, acrescido dos prejuízos associados a processos judiciais por ações de indemnização e também ações regulatórias.
Em síntese, qualquer questão relacionada com a quebra da cibersegurança pode:
• Tornar públicos dados confidenciais de Clientes;
• Significar a subtração de informação (motivada pela perda de um dispositivo móvel ou pelo
apropriação/utilização indevida e ilícita de dados por acesso remoto);
• Perdas de exploração: causadas pela interrupção do sistema informático (que pode culminar no incumprimento de obrigações contratuais assumidas com Clientes e na própria impossibilidade de faturação da empresa);
• Ações judiciais;
• Ações regulatórias.
Por estas e outras razões, assistimos a uma linha crescente de ataques de pirataria, pois os hackers estão cada vez mas sofisticados mas as empresas, por seu contraponto, ainda não dispõem dos mecanismos de segurança necessários.
No fundo, estamos a falar de um dos ativos mais valioso das empresas (o seu repositório digital) e dos seus vários meios de proteção e salvaguarda, razão pela qual apelamos à adesão e participação ativa nesta sessão temática, que julgamos ser do interesse de todas as empresas, em particular, as que se encontram em processo de internacionalização.
Programa lisboa: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/capacitacao/Documents/ProgramaModuloTematicoRiscosInformaticosCiberneticosLisboa.pdf