38,7 milhões de euros de incentivo atribuídos a Projectos Individuais de I&DT

Presidida pelo Ministro da Economia e da Inovação, teve lugar, no passado dia 20 de Maio, na Universidade de Aveiro, a sessão de assinatura das declarações de concessão de incentivo referentes aos projectos individuais de I&DT, aprovados no âmbito do concurso de 2007, que decorreu entre o dia 15 de Novembro de 2007 e o dia 1 de Fevereiro de 2008. 
Nesta sessão, foram assinadas as declarações de concessão de incentivos de 61 projectos, de investimento elegível total superior a 78 milhões de euros, que, no seu conjunto, envolvem a atribuição 38,7 milhões de euros de incentivo QREN - FEDER.
Os projectos aprovados distribuem-se por todos os Programas Operacionais da Agenda da Competitividade, com destaque para o PO Factores de Competitividade, com 25 projectos aprovados e um investimento superior aos 55 milhões de euros, e para o PO Lisboa, com 21 projectos aprovados de investimento elegível próximo dos 15 milhões de euros.
Em termos sectoriais, os projectos repartem-se pelos sectores da Indústria e dos Serviços, sendo na Indústria que se concentram maiores montantes de investimento (80% do total). Em ambos os sectores, é de realçar a importância das actividades de Alta Tecnologia, potencialmente criadoras de maior valor acrescentado e conhecimento (representam 70% dos projectos aprovados e 82% do investimento elegível).
Sobre as empresas promotoras, destaca-se a importância das pequenas e médias empresas, responsáveis por cerca de três quartos dos projectos e, em particular, das microempresas que contam com 28% dos projectos aprovados.
A distribuição regional aponta para uma preponderância do Norte, com mais de metade do investimento elegível. Nesta região em especial, mas também no Centro, é de assinalar o peso considerável dos projectos aprovados no total das Despesas de Investigação e Desenvolvimento dessas regiões.
Para compreender a relevância destes resultados, refira-se que incentivo concedido se reflecte na duplicação do investimento das empresas e que, dos 78 milhões de euros de investimento a realizar, 47% são Despesas de Investigação e Desenvolvimento, o que significa um impulso muito positivo para esta área estratégica para a competitividade nacional.