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Acha que as tecnologias móveis podem ser utilizadas para melhorar os serviços de saúde na Europa?

16.04.2014
  • Europa

Recolher sugestões para melhorar a saúde e o bem-estar dos europeus, graças à utilização de dispositivos móveis, como telemóveis, tabletes, dispositivos de monitorização de pacientes e outros dispositivos sem fios é o objectivo da consulta sobre saúde móvel que a Comissão Europeia se encontra a promover. Participe!!

A UE lançou uma consulta que visa recolher opiniões dos interessados sobre o modo como as tecnologias móveis podem ser utilizadas para melhorar os serviços de saúde na Europa e permitir potenciais economias da ordem dos 99 mil milhões de euros.

A saúde móvel (mHealth) inclui, entre outros, a utilização de aplicações para telemóveis e tabletes que:

 

  • Medem a pressão arterial;
  • Lembram os doentes quando devem tomar os medicamentos;
  • Ajudam a administrar insulina aos diabéticos através do envio de sinais à bomba infusora


A UE está convicta de que este tipo de aplicações poderá ajudar a poupar 99 mil milhões de euros na Europa, graças à redução dos custos dos cuidados de saúde, nomeadamente:

 

  • Contribuindo para diagnósticos precoces;
  • Promovendo a prevenção;
  • Permitindo que os profissionais de saúde poupem até 30% do seu tempo no acesso a dados e na respetiva análise


A saúde móvel também tem a vantagem de proporcionar aos doentes um maior controlo sobre a sua saúde e bem-estar.



Investir na inovação

Existem cerca de 100 000 aplicações de saúde móvel já disponíveis em múltiplas plataformas, como iTunes, Google Play, Windows Marketplace e BlackBerry World. As 20 principais aplicações gratuitas de desporto, exercício físico e saúde representam já 231 milhões de telecarregamentos em todo o mundo. Em 2017, 3,4 mil milhões de pessoas em todo o mundo terão um smartphone e metade delas utilizará aplicações de saúde móvel. Em 2017, se o seu potencial for plenamente explorado, a saúde móvel permitirá poupar 99 mil milhões de euros nas despesas de saúde na UE.

A UE investiu até à data 100 milhões de euros em investigação neste domínio, tendo financiado algumas inovações significativas, como, por exemplo:

 

  • Os doentes com insuficiência renal poderão em breve acompanhar por telemóvel a sua diálise;
  • Já existem aplicações para gerir o stress mediante a criação de ambientes virtuais que permitem aos utilizadores aprender técnicas de relaxação
  • Graças a um novo sistema móvel, a gestão do pessoal médico de Graz (Áustria) melhorou consideravelmente


Nos dois próximos anos, serão afetados mais 95 milhões de euros a investimentos adicionais no setor.

 

Consultar o público
Apesar dos benefícios da saúde móvel, continuam a existir motivos para preocupação, relacionados nomeadamente com a proteção dos dados recolhidos por aplicações e com a regulamentação aplicável à certificação de dispositivos médicos.

A UE convida os cidadãos, os profissionais de saúde, as autoridades públicas, os fabricantes de telemóveis e outros interessados a pronunciar-se sobre questões relacionadas com a saúde móvel, nomeadamente sobre os requisitos de segurança em matéria de aplicações de saúde e a forma como encorajar o empreendedorismo no domínio da saúde móvel na Europa.

Tem até 3 de julho para responder à consulta sobre saúde móvel.Pode fazê-lo neste site ou pode enviar por e-mail ou por correio para:

Comissão Europeia, DG Redes de Comunicação, conteúdos & tecnologias
Unidade H 1, saúde & bem-estar

Avenue de Beaulieu 31, 1049 Bruxelas — Bélgica

Antes do final do ano, será publicado um resumo das respostas.