A conjuntura nacional e internacional de crise financeira e o estrangulamento das entidades bancárias criam dificuldades acrescidas de investimento às PME ao limitar o acesso ao crédito por parte de empresas.
Neste contexto o sector de risco apresenta-se como uma alternativa, com liquidez acumulada de mais de meio milhão de euros, pronta para ser aplicada.
As PME representam cerca de 80% do tecido empresarial nacional e precisam de liquidez mas deparam-se com um problema: não há crédito bancário. É o momento para o capital de risco crescer, mas acima de tudo para ganhar notoriedade pela sua importância para o tecido empresarial.
Ao contrário das formas tradicionais de financiamento, o Capital de Risco assume integralmente os desafios do mercado, ao não ser recompensado pelos juros do capital investido mas sim pelo sucesso da empresa financiada.
Enquanto um Banco obtém a sua remuneração pelo juro e amortização do capital, os ganhos dos investidores de Capital de Risco estão dependentes do sucesso ou insucesso das empresas.
O investimento em capital de risco dirige-se a novos projectos empresariais e a empresas não cotadas em mercado de bolsa, e parte substancial da mais-valia gerada será resultado da venda posterior da participação.
O investidor em capital de risco, todavia, não é um mero prestamista, mas sim um novo sócio da empresa: se esta fracassa, ele não retirará benefício algum do investimento. Se tiver êxito, terá direito a participar nesse sucesso.
O capital de risco constitui uma alternativa interessante para capitalizar Pequenas e Médias Empresas (PME), em especial pela dificuldade que estas encontram na fase de desenvolvimento e crescimento.
O COMPETE através do SAFPRI coloca à disposição das pequenas e médias empresas novas e inovadoras formas de financiamento, utilizando como veículo preferencial o FINOVA o qual participa no capital de 24 fundos de capital de risco, os quais têm por objectivo contribuir para que as PME, em particular, as mais novas e de menor dimensão desenvolvam estratégias de inovação, de crescimento e de internacionalização.
Os fundos dividem-se em 4 categorias:
1. Inovação e Internacionalização de PME;
2. Corporate Venture Capital (criação de novas unidades com base em empresas de base tecnológica existentes);
3. Projectos fase Early Stage;
4. Projectos fase Pré-Seed.
Actualmente estão formalmente constituídos 11 Fundos de Capital de Risco correspondendo a um total de 161 milhões de euros, sendo 88 milhões de financiamento FEDER, através do COMPETE.
Saiba mais sobre estes Fundos ao visitar o menu dedicado aos "Serviços às PME".