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Já ouviu falar do Potencial C?

11.09.2012
  • Acções Colectivas

Tratou-se de uma iniciativa da Agência INOVA que promoveu e apoiou o empreendedorismo e a inovação no sector das artes, cultura e indústrias criativas.

Enquadramento

O potencial do sector das artes, cultura e indústrias criativas como fonte de geração de riqueza e criação de emprego mas também como fator de desenvolvimento humano, coesão social e revitalização e regeneração urbana, tem sido reconhecido por diversos estudos.

Como resultado, este sector económico foi considerado como um de maior valor acrescentado, tendo sido integrado nas políticas de incentivo à inovação e à competitividade.

Assim, o projeto Potencial C permitiu reforçar a competitividade deste sector através de um conjunto de ações de natureza descentralizada e transversal a todos os agentes económicos, contribuindo simultaneamente para a redução das assimetrias competitivas de base geográfica.

Apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade no âmbito das Acções Colectivas, este projeto envolveu um investimento total de 434 mil euros correspondendo a um incentivo FEDER de 304 mil euros. 

Ficha resumo

Designação: Potencial C - Promoção e Apoio ao Empreendedorismo e Inovação no Sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas

Domínio de Intervenção:

Inovação e Empreendedorismo

 

                           

Área(s) de Intervenção:

 - Empreendedorismo e espírito empresarial

 

   

 - Inovação tecnológica, organizacional e de marketing

 

   

 - Propriedade Industrial

 

   

 

 

                           

Área(s) de Projecto:

 - Promoção de empreendedorismo em públicos-alvos específicos (feminino e jovem)

 

   

 - Programas de criação de empresas em sectores com maior valor acrescentado

 

   

 - Identificação e divulgação de redes de suporte ao empreendedorismo

 

   

 - Programas de benchmarking ou scoring no domínio da inovação

 

   

 - Promoção e difusão da propriedade industrial junto das empresas

 

Âmbito  

Afastando-se dos conceitos tradicionais de apoio ao empreendedorismo, o Potencial C propõs um programa integrado de informação, formação, consultoria e apoio capazes de inspirar mais e melhores projetos e práticas de gestão no sector. 

O Potencial C é uma iniciativa da Agência INOVA e foi constituído por um conjunto integrado e abrangente de atividades que estimula a criação de empresas no âmbito das artes cultura e indústrias criativas, agindo sempre de forma complementar aos projetos específicos que têm vindo a ser desenvolvidos nesta área.

Tratou-se assim de um programa integrado de disseminação e sistematização de informação, consultoria e apoio, destinado a inspirar e promover mais e melhores projetos empresariais sustentados em sólidas práticas de gestão.

O Potencial C teve um âmbito nacional – com a exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo – e focalizou-se essencialmente nas capitais de distrito e em localidades onde se encontram sediadas instituições de ensino superior e outros potenciais parceiros. No entanto, o projeto incluiu ainda um número limitado de atividades a decorrer fora do país.

Objetivos Alcançados:

1. Aumentar o número de projetos empresariais desenvolvidos por jovens e mulheres com formação na área das artes, cultura e indústrias criativas;

2. Apoiar o lançamento de pequenos negócios, capazes de gerar situações de autoemprego, ou mesmo de novos empregos e capazes de traduzir uma lógica de boa gestão e de caso demonstrativo;

3. Divulgar as redes, informação, projetos e potenciais parceiros capazes de facilitar e incentivar, através da redução dos custos de informação, as iniciativas de empreendedorismo no sector;

4. Criar, nos agentes do sector, uma noção de “economia e gestão” que conduza a um ambiente mais favorável á criação de riqueza e aumento da sustentabilidade dos projetos desenvolvidos;

5. Constituir novas equipas e novas formas de trabalho, assentes em noções colaborativas, capazes de reduzir o efeito de atomização existente no sector e servir de caso de estudo e de divulgação;

6. Divulgar e permitir o contacto com casos de sucesso a nível europeu, e mesmo em Portugal, que através de uma adequada divulgação e conhecimento incentivem a alterações qualitativas nas práticas de gestão;

7. Contribuir para a evolução do estado da arte da gestão das artes e da cultura em Portugal;

8. Garantir que uma percentagem elevada dos agentes do sector, reconhecem a importância da propriedade intelectual e em especial da propriedade industrial, e os mecanismos da sua defesa.

Destinatários:

  • Futuros e atuais empreendedores no sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas, com especial relevância para os jovens e as mulheres;
  • Indivíduos com ideias ou projetos com potencial empresarial, com especial relevância para os jovens e as mulheres;
  • Indivíduos a frequentar cursos superiores ou profissionais no âmbito das artes, cultura e indústrias criativas;
  • Outros profissionais do Sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas;
  • Outros empreendedores;
  • Todos os interessados.

Atividades Desenvolvidas: 

1. Ações de informação sobre empreendedorismo no sector das Artes, Cultura e Indústrias Criativas

Ações de informação destinadas a incentivar o empreendedorismo, através da promoção de casos de sucesso, da divulgação dos programas e entidades de apoio, do alerta para potenciais “armadilhas” e da necessidade de uma boa preparação em gestão.

2. Novos empreendedores nas Artes, Cultura e Indústrias Criativas: programa de mentoring

Pretende-se estimular e apoiar a criação de empresas, distinguindo aquelas que estão constituídas daquelas que ainda estarão numa fase ” da ideia ao projeto”. 

3. Base de dados de projetos de apoio ao empreendedorismo e inovação

Desenvolvimento de uma base de dados, a disponibilizar na Internet, de projetos, redes e programas de apoio ao empreendedorismo e inovação no sector das artes, cultura e indústrias criativas. A base de dados será gratuita e incluirá perfis e notícias sobre cada projeto e deverá ser complementada por uma newsletter regular.

O acesso on-line da base de dados deverá ser feito através do sítio da CultDigest, através de um interface de fácil utilização a desenvolver. 

4. Programa integrado de capacitação de empreendedores

Trata-se de uma consultoria com componentes de emporwerment e prestação de aconselhamento, cujo objetivo é promover o desenvolvimento do projeto de cada participante num plano estratégico de negócio. 

5. Programa de desenvolvimento em colaboração interdisciplinar – práticas de benchmarking

Abrange empresas que aceitam um criativo, por exemplo laboratórios, para colaborar durante determinado período, como desafio à equipa interna, à empresa e ao criativo. Prevê duas situações: um criativo português colocado no estrangeiro ou um criativo estrangeiro colocado cá. 

6. Visitas de Estudo/Benchmarking Europa

Visitas de estudo/benchmarking a cidades e regiões europeias de referência, contemplando encontros entre profissionais, apresentação e visita a casos de sucesso e boas práticas com potencial de transferência e aplicação à realidade portuguesa. Será ainda potenciada a capacidade de colaboração internacional dos participantes. 

7. Serviço de informação sobre propriedade industrial no sector da cultura e criatividade

Abrange a criação e organização de um serviço de informação, complementado por ações de informação destinadas a profissionais e jovens empreendedores com o objetivo de alertar para a necessidade de proteção da propriedade intelectual e industrial no sector das artes, cultura e indústrias criativas.

O serviço de informação incluiu componentes de atendimento direto, telefónico e de informação on-line, a produção e disseminação de exemplos de boas práticas e informação relevante através de uma newsletter e de um programa de ações de sensibilização nas regiões envolvidas. 

A falta de informação estruturada e acessível sobre o sector, a par da total inexistência de estatísticas, dificultam a quantificação de resultados, que permitam a comparação ex-ante e ex-post do impacto do projeto.

O projeto define-se por uma multiplicidade de dimensões integradas que procuram introduzir, de forma inovadora, a questão do empreendedorismo no sector das artes, cultura e indústrias criativas, pretendendo-se alcançar todos os objetivos mencionados anteriormente. 

Saiba mais sobre o promotor | Agência INOVA

A Agência INOVA é uma organização não governamental portuguesa de apoio à arte, cultura e indústrias criativas.

Visão

A Cultura é um recurso fundamental das sociedades, das regiões e dos indivíduos. Num mundo cada vez mais global e competitivo, as sociedades e os elementos que as compõem, procuram afirmar as suas identidades, conjugando dinâmicas globais e especificidades locais, garantido assim a sua diferenciação, mas ao mesmo tempo, a sua existência enquanto grupo e a sua contínua prosperidade e bem-estar.

Missão

Contribuir para a afirmação das artes, do sector cultural, das industriais criativas e dos seus agentes, enquanto elementos fundamentais de desenvolvimento da sociedade portuguesa.

A Agência INOVA tem a sua sede na cidade do Porto e uma delegação na cidade de Lisboa.

Atividade 

A atividade da Agência INOVA divide-se em três grandes áreas nucleares:

  1. O apoio direto à gestão estratégica e operacional e ao empreendedorismo no sector;
  2. O apoio à promoção e divulgação do sector e dos seus atores, com especial relevo para a internacionalização;
  3. O apoio e promoção de projetos, nacionais e internacionais, de networking, cooperação e colaboração empresarial e institucional no sector;

O apoio à gestão estratégica e operacional e ao empreendedorismo é desenvolvido pelo Centro de Competências de Atividades Culturais e Criativas da Agência INOVA que disponibiliza serviços, destinados a indivíduos e organizações com projetos artísticos, culturais e criativos de âmbito profissional. Os serviços podem assumir diferentes formatos:

- Serviço de informação e aconselhamento básico;

- Centro de Documentação;

- Desenvolvimento de capacidades específicas;

- Resolução de problemas específicos (troubleshooting);

- Consultoria e aconselhamento avançado;

- Gestão integral de projetos;

- Estudos e trabalhos de investigação de enquadramento e acompanhamento do sector;

- Atividades de benchmarking;

- Organização de eventos e/ou plataformas estruturantes para o sector.