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GAPI 2.0 | Um projeto que ambiciona aumentar o número de empreendedores e estimular o pensamento inovador

24.02.2012
  • Acções Colectivas , Compete

Se acha que o espírito empreendedor não lhe corre no sangue ou que tem uma boa ideia mas não passa do papel, não desanime. Os Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial têm um conjunto de ferramentas que lhe serão úteis.

Com início em Abril de 2009, o GAPI 2.0 decorreu até Dezembro de 2011, tendo sido apoiado pelo COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade  no âmbito das Acções Colectivas. Envolve um investimento de €2.590.996,83, correspondendo a um incentivo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de €1.813.697,79.

GAPI - O que são?

Os GAPI - Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial - são pequenas estruturas vocacionadas para a prestação de informações e dinamização de ações de promoção da propriedade industrial, visando o reforço da competitividade das empresas portuguesas através do estímulo e proteção da diferença. Com recurso às mais modernas tecnologias de informação e de comunicação, reforçar-se-á a ligação em rede dos Gabinetes ao INPI, potenciando o acesso a diferentes fontes de informação nacionais e internacionais, nos domínios da Propriedade Industrial e da Inovação.

Missão

Promover a valorização do conhecimento gerado por empresas, empreendedores e instituições do ensino superior e do sistema científico, através do fomento do empreendedorismo de base tecnológica e da promoção e apoio na utilização do Sistema de Propriedade Industrial junto dos referidos agentes económicos.

Com a instalação destes GAPI pretende-se que as empresas e outras entidades possam beneficiar de apoio de forma profissional e descentralizada sobre esta matéria.

O apoio a prestar poderá ser materializado, por exemplo, nas seguintes ações:

  • Esclarecimentos sobre as regras que presidem às diversas modalidades de Propriedade Industrial, ao nível de requisitos técnicos, das exigências administrativas, dos custos;
  • Informação sobre o estado jurídico dos direitos de Propriedade Industrial;
  • Sensibilização/ informação sobre Propriedade Industrial no âmbito dos sectores/áreas de atuação.

Público-alvo

  • Empresas com modelos de negócio baseados no conhecimento e inovação;
  • Start-ups de base tecnológica;
  • Empreendedores;
  • Instituições do ensino superior e do sistema científico.

Objetivos

1.Empreendedorismo e espírito empresarial

#1 Promover uma cultura de empreendedorismo entre jovens e mulheres, implementando ideias de negócio inovadoras e com potencial económico.

#2 Fomentar a criação de novas empresas de base tecnológica em sectores com maior valor acrescentado e de uso intensivo de conhecimento.

#3 Inserção de potenciais empreendedores em redes de apoio ao empreendedorismo, com vista ao apoio, financiamento e alargamento do mercado desses projetos.

2.Inovação tecnológica, organizacional e de marketing

#4 Apoiar as empresas nacionais no desenvolvimento sistemático e sustentado das suas atividades de inovação e identificar fatores críticos para o processo de inovação e acelerar a criação de valor.

3.Propriedade industrial

#5 Sensibilização dos agentes económicos para os fatores críticos de uma competitividade baseada na economia do conhecimento, em particular do uso de instrumentos associados à Propriedade Industrial (PI).

#6 Promoção da PI junto das empresas enquanto mecanismo de reforço da inovação e de vantagem competitiva.

Atividades

  • Promoção de empreendedorismo em públicos-alvo específicos (feminino e jovem)
  • Programas de criação de empresas em sectores com maior valor acrescentado 
  • Identificação e divulgação de redes de suporte ao empreendedorismo
  • Campanhas de sensibilização para a certificação de I&DI
  • Redes de estrutura de apoio de Propriedade Industrial 
  • Promoção e difusão da propriedade industrial junto das empresas

Parceria

Promotor: Instituto Pedro Nunes - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia

Parceiros: TecMinho – Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento da Universidade do Minho, Universidade de Aveiro, Universidade da Beira Interior, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade do Porto e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Gapi 2.0 | O projeto global

A criação de uma rede de Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial (GAPI) insere-se num projeto mais amplo de Valorização e Promoção do Sistema da Propriedade Industrial, que tem vindo a ser desenvolvido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

Este projeto enquadra-se numa abordagem consciente de que um contexto cultural e educacional que promova o empreendedorismo pode aumentar o número de potenciais empreendedores, estimulando o pensamento inovador e a solução de problemas.

Nesta medida, o Instituto Pedro Nunes, em articulação estreita com diversas Universidades e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) desenvolveram o projeto GAPI 2.0.

Este projeto pretende promover a competitividade da economia portuguesa pela via da valorização do conhecimento gerado por empresas, empreendedores e instituições do ensino superior e do sistema científico, bem como fomentar o empreendedorismo de base tecnológica e promover a utilização do sistema de propriedade industrial junto dos referidos agentes económicos.

Com efeito, uma adequada gestão do conhecimento numa dada organização, seja uma empresa, uma universidade ou uma instituição de I&D não deverá descurar o caminho complexo que uma dada linha de investigação percorre desde a “ideia luminosa” até um produto ou processo implementado no mercado.
Este caminho contempla vários procedimentos, ações e momentos que podem ocorrer, a todo o tempo e repetir-se ao longo do mesmo caminho.
O Sistema GAPI 2.0 visa, assim, em primeira linha, identificá-los e apresentar ao “gestor do conhecimento” a melhor forma de os usar, maximizando as hipóteses de sucesso na valorização dos seus ativos intelectuais.

- Na primeira etapa — Invenção — observam-se alguns aspetos essenciais à gestão dos passos preliminares de um processo inovador, desde logo pela influência que podem ter no futuro dos resultados gerados.

- Na segunda etapa — Proteção — elencam-se fatores críticos do sucesso da fase de tutela jurídica dos resultados alcançados, iniciando-se aqui também ações visando a certeza quanto à titularidade desses resultados e ao seu potencial económico.

- Na última etapa — Mercado — apresentam-se tarefas e ações de manutenção e tutela dos direitos constituídos, sendo esta a fase que se deseja que todos os processos inovadores alcancem, ou seja, a introdução no mercado e a geração de proveitos.

O Manual da Propriedade Industrial visa justamente discorrer sobre estas ações e procedimentos, dissecando-os em pormenor e inserindo-os sistematicamente nas três citadas fases.

Criado ao abrigo de uma iniciativa pública do INPI, o projeto GAPI deu origem ao surgimento de mais 20 Gabinetes de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial sedeados em Universidades, Centros de I&D e Centros Tecnológicos.