A maioria das empresas inquiridas entende que o estado actual dos negócios é suficiente. No entanto, como não poderia deixar de acontecer, a indústria de calçado não é insensível à conjuntura económica pouco favorável que se vai vivendo, tanto a nível nacional, como internacional, e que se reflete nomeadamente no encurtamento da carteira de encomendas.
O abrandamento da atividade económica não permitiu ainda, no entanto, o arrefecimento das pressões altistas relativas ao preço das matérias-primas, questão que continua no topo das preocupações setoriais.
Para o primeiro trimestre de 2012, as empresas não esperam alterações significativas na situação, admitindo porém que se acentuem as limitações decorrentes da debilidade da procura, o que se reflecte, inevitavelmente, nas suas perspetivas em matéria de produção e emprego. Ainda assim, 83% das empresas de calçado acredita que o estado de negócios será suficiente.