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“Made in Portugal” em força no Japão

De 11.11.2014 a 13.11.2014
  • Qualificação|Internacionalização PME , Feira

Oito empresas portuguesas exibem, no salão Jitac, tecidos inovadores e de qualidade produzidos em Portugal para cimentar as boas relações comerciais e responder às exigências dos clientes nipónicos.

Jitac 2014
Jitac 2014

Com cada vez mais clientes no mercado japonês, oito empresas portuguesas exibem, no salão Jitac, tecidos inovadores e de qualidade produzidos em Portugal para cimentar as boas relações comerciais e responder às exigências dos clientes nipónicos.

Tecidos e malhas topo de gama compõem a oferta que a delegação portuguesa – composta por A Têxtil de Serzedelo/Texser, Albano Morgado, Burel Factory, Gierlings Velpor, Lemar, Somelos Tecidos, Riopele e Tintex – apresenta no conceituado salão japonês dedicado aos tecidos, a Jitac.

Na sua primeira incursão no Japão, a Albano Morgado propõe uma vasta coleção de tecidos para o outono-inverno 2015/2016, onde se destacam as caxemiras e os tecidos ecológicos Ecolife, uma linha “amiga do ambiente”. «É uma tentativa de conquistar um novo mercado. Tendo em conta a receção que verificamos de alguns japoneses que nos costumam visitar noutros certames, decidimos ir ao encontro deles e tentar alargar a carteira de clientes», justifica o administrador Albano Morgado.

A Burel Factory, por seu lado, já conhece bem o mercado nipónico, que se tem mostrado recetivo às suas propostas de tecidos de burel, que ganham agora novos padrões, cores e designs. «Vamos mostrar produtos que agradam ao gosto dos japoneses», revela Isabel Costa, CEO da empresa. Para além das habituais propostas de tecidos, a Burel Factory irá ainda apresentar acessórios de moda, como mochilas, para ilustrar a criatividade e versatilidade dos seus tecidos. «O Japão é um mercado que se vai construindo, em que se cria uma relação», acrescenta a CEO.

Uma relação que tem vindo a ser reforçada de ano para ano, como espelham os números das exportações de tecidos para o Japão, que entre janeiro e agosto de 2014 aumentaram 16,94%, para mais de 750,5 mil euros.

Embora os tecidos de lã tenham bastante procura, os tecidos de algodão são os bestsellers no mercado, com um volume de exportação de quase 325 mil euros nos primeiros oito meses do ano. Um tipo de tecido que pode ser encontrado junto de empresas como a Somelos Tecidos, especialista em tecidos para camisaria. «O Japão é um mercado que nos tem permitido crescer e tem grande potencial. É importante estarmos presentes», indica o administrador Tiago Guimarães.

Igualmente especialista no mesmo segmento de produto, a Têxtil de Serzedelo/Texser propõe uma coleção «que abrange essencialmente o lado mais casual da camisaria. Esta coleção foi desenvolvida com base na tradição da empresa e inclui novas gamas de tecidos com misturas de algodão/lã, com fios egípcios, que poucas empresas usam neste género de artigos, em xadrez e ainda com toque flanela, que é um dos nossos pontos fortes», refere o diretor de exportação da empresa, José Ferreira.

Na Lemar, o destaque está na preview de tecidos de banho às riscas para 2016. «Usámos novos fios, com incidência de mesclas, que têm registado uma aceitação muito boa no mercado japonês», aponta a CEO Manuela Araújo. A empresa apresenta ainda uma coleção para o outono-inverno 2015/2016 pautada por «tecidos para várias aplicações, isto é, o mesmo tecido com vários acabamentos que tanto pode ser usado em linhas balneares como para anoraques de inverno», acrescenta. «Esta coleção é composta por riscas e quadrados, que são o nosso ex-libris e fazem parte do ADN da Lemar», sublinha a CEO.

Sempre com novidades tecnológicas, a Riopele introduz no mercado, nesta edição, um novo acabamento, o Çeramica Clean, «que é waterproof, mas sem modificar o toque do tecido. Está a ser aplicado numa flanela, mas pode ser adaptado a outros artigos», explica António Soares, gestor de mercado da empresa, que constata que «o mercado japonês está mais dinâmico, com mais encomendas por parte dos clientes tradicionais».

Para os visitantes interessados em pelos com imitações de animais, estilo Bambi ou girafa, a Gierlings Velpor é um ponto de paragem obrigatória. A empresa portuguesa, que vende para grandes distribuidores e também para dois designers japoneses, apresenta ainda, como principais novidades «os estampados digitais e os jacquards», revela o diretor de vendas da empresa, Pedro Lima.  

A oferta portuguesa na Jitac complementa-se com as malhas da Tintex, cuja coleção eclética inclui Tencel com misturas de lã e termocoladas, malhas duplas e, em termos de design, malhas com brilhos iridescentes, estampados digitais, tridimensionais, aromas e toque papel.

A participação destas empresas portuguesas na Jitac, de 11 a 13 de novembro, é uma iniciativa promovida pela Associação Selectiva Moda com o apoio de fundos comunitários (Qren), no âmbito do projeto From Portugal. Para 2014, este projeto engloba um conjunto de mais de 65 ações internacionais, que abarcam toda a fileira têxtil e moda, espalhadas por quatro continentes – Europa, Ásia, África e América – num investimento total de 9 milhões de euros.

Para qualquer informação adicional, por favor, contactar:
CENIT – assessoria@portugaltextil.com ou +351 252 30 20 20