a sequência da Missão da Unesco, que decorreu de 30 de Julho a 3 de Agosto, ao Alto Douro Vinhateiro, na qual a ADVID participou como entidade interlocutora, a convite do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, foi solicitado pela Chefe da referida Missão, parecer sobre o impato do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua na produção de vinho.
Com base no trabalho desenvolvido pelo Prof. Gregory Jones "A Climate Assessement for the Douro Wine Region: An Examination for the Past, Present and Future Conditions for Wine Production", no âmbito do projecto âncora do Cluster dos Vinhos da Região do Douro "Avaliação do impacto das Alterações Climáticas na Produção de Vinho na RDD", à data, o trabalho mais completo e actual sobre o tema aplicado à RDD, a ADVID emitiu o parecer técnico concluindo que, em termos de produção vitivinícola o impato causado pela construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua será inferior às alterações provocadas pelas alterações climáticas abordadas no estudo referido.
Em Dezembro de 2001, a UNESCO elevou o Alto Douro Vinhateiro a Património da Humanidade. Um título, atribuído por unanimidade, que premiou a Região vinícola demarcada mais antiga do mundo, decretada pelo Marquês de Pombal, em 1756.
A ADVID, no âmbito da sua missão reforça a importância de garantir todos os esforços para que a região mantenha aquela distinção.