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A inovação está a melhorar na União Europeia, mas continuam a existir lacunas

06.03.2014
  • Europa

De acordo com um relatório da UE, o desempenho da Europa em matéria de inovação está a aproximar-se do dos EUA e do Japão, mas é necessário atenuar as grandes diferenças que existem entre países.

União Europeia
União Europeia

O Painel de Avaliação da União da Inovação mede anualmente os progressos dos países da UE em matéria de inovação, com base em 25 critérios, dos quais se destacam:

  • as condições prévias para a inovação, nomeadamente
    • financiamento,
    • educação,
    • publicações científicas
  • os esforços das empresas para inovar, nomeadamente 
    • níveis de investimento,
    • pedidos de patentes em que medida a inovação é benéfica para a economia.

O relatório do ano em curso conclui que a Europa se está a aproximar dos EUA e do Japão e que continua à frente da Austrália, do Canadá e das principais economias emergentes.

Subsistem, contundo, grandes diferenças de desempenho entre os países da UE e no interior dos mesmos.

Globalmente., os melhoramentos na inovação são visíveis no aumento dos pedidos de marcas comunitárias e na chegada de doutorandos oriundos de países terceiros. No entanto, esta tendência positiva foi contrariada por uma descida do investimento em capital de risco.

Diferenças a nível europeu

Na UE, a Suécia, a Dinamarca, a Alemanha e a Finlândia – os países que mais investem em investigação e inovação – mantêm-se na linha da frente. Estes países registam um bom desempenho em todos os critérios.

Portugal, a Estónia e a Letónia foram os países que mais melhoraram nos últimos dois anos. Isto não obsta a que a Letónia, em conjunto com a Bulgária e a Roménia, tenha um desempenho significativamente inferior à média europeia.

O relatório tem como objetivo ajudar os países da UE a identificarem os seus pontos fortes e fracos e a concentrarem-se nos domínios em que são necessários mais esforços.

Desequilíbrios regionais

Os países que alcançaram níveis de desempenho semelhantes em todo o seu território são poucos. Na realidade, o fosso entre regiões agravou-se durante os últimos dois anos.

No entanto, ao abrigo dos Fundos Estruturais e de Investimento europeus, serão afetados mais de 100 mil milhões de euros ao desenvolvimento da investigação e inovação nas regiões.

A inovação é o motor da economia

A inovação é fundamental para tornar a Europa mais competitiva e estimular o crescimento económico.

Por esta razão, a UE pretende aumentar o investimento em inovação para 3 % do PIB até 2020, o que, por sua vez, contribuirá para aumentar a percentagem da indústria transformadora no PIB para o objetivo dos 20 %.

Fonte: Comissão Europeia