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AEP conclui o projeto Laboratório da Sucessão Empresarial

13.07.2015
  • Acções Colectivas , QREN

Sucessão nas empresas vai ter fundo de 500 milhões.

Uma das primeiras iniciativas da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) a ser concretizada será um fundo de apoio à sucessão empresarial, com uma dotação inicial “da ordem dos 500 milhões de euros”. A confirmação foi feita por Ricardo Luz, membro da Comissão Executiva da instituição, vulgarmente referenciada como “banco de fomento”, no encontro “Sucessão empresarial: um debate a 360º” que a Associação Empresarial de Portugal (AEP) promoveu há dias, no Centro de Congressos da Exponor.

O encontro ficou a marcar a conclusão do projeto Laboratório da Sucessão Empresarial, que a associação levou a cabo, ao longo do último ano e meio, com cofinanciamento do Compete, ao abrigo do QREN, para monitorizar a situação em Portugal e criar um ambiente propício à partilha de informação e à facilitação de instrumentos de apoio ao processo de sucessão nas empresas portuguesas, mormente entre as PME.

O projeto atingiu os objetivos dos promotores e constituiu “mais um passo em frente” no trabalho que a AEP tem vindo a desenvolver nesta área, como salientou Luís Miguel Ribeiro, vice-presidente da associação, na abertura do encontro. Anteriormente, recordou, foi elaborado o “Livro branco da sucessão empresarial”, que a AEP publicou no final de 2011 e que acabou por ser um “instrumento determinante” para colocar as questões relativas à transmissão da propriedade e à sucessão nas empresas na agenda económica nacional.

A determinação e resiliência com que muitas empresas portuguesas de cariz familiar têm enfrentado as adversidades dos últimos anos foi um dos aspetos enfatizados por aquele responsável. “Muitas delas obreviveram exatamente porque a família entendeu que a empresa era um património comum a preservar, ainda que isso tivesse acarretado custos para os seus membros”, salientou, lançando o debate que se haveria de seguir, desdobrado em três painéis. O primeiro foi subordinado ao tema “Planear a sucessão”, o segundo versou “A escolha do sucessor” e no terceiro esteve em equação a “Gestão da continuidade do negócio”. Fizeram-se ouvir sucessores e sucedidos ligados a empresas como Bial, Meireles, Lusoverniz, Fibrosom, Megadies e Costa & Rego, além de especialistas e estudiosos destas temáticas da Telles de Abreu & Associados, da International School of Professional Coaching e da APCER.

Fonte: Vida Económica