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Apigraf apresentou estudo sobre os setores gráfico e transformador do papel

25.06.2014
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No passado mês de Maio foi apresentado o primeiro estudo estratégico e de inovação dos setores gráfico e transformador de papel, no Porto, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. O Estudo foi levado a cabo pela Augusto Mateus & Associados e a sua apresentação contou com uma plateia de mais de 210 participantes, em representação de cerca de 180 empresas e de outras entidades.

O presidente da Apigraf, José Augusto Constâncio, deu as boas-vindas aos presentes e salientou, desde logo,  a importância deste estudo para o futuro do sector. O estudo insere-se no projecto "Inovar para Vencer" que encerra em si dois grandes objectivos: por um lado, dar visibilidade ao sector e, por outro, dotar as empresas de informações indispensáveis para o seu futuro. Para José Augusto Constâncio, "o Estudo não se fica por um mero diagnóstico do sector mas vai mais além, ao colocar desafios e apontar caminhos. Ora, são esses caminhos de sucesso que todos teremos de trilhar num processo desafiante, mas que não é fácil”. De acordo ainda com o Presidente da apigraf, “atendendo à diversidade do nosso sector, este estudo deve ser encarado como uma verdadeira ferramenta de trabalho, de extrema importância para todos”.

Já para Gonçalo Caetano, da Augusto Mateus e Associados, este estudo foi feito com a colaboração ativa dos associados da Apigraf, nomeadamente através de reuniões de focus group, sendo o seu ponto de partida a análise da atual realidade do sector e a construção de pontes para o futuro. Para tal, foram apontados cinco projetos observados como pontos de partida para que o setor trabalhe em conjunto e com parceiros externos. Para este consultor, o sector deverá apostar em estratégias de desenvolvimento assentes em parcerias internas entre empresas do sector, bem como pensar em parcerias externas.
 
Por sua vez, Hermano Rodrigues, referiu a necessidade de " elevar a capacidade coletiva para enfrentar os desafios da crescente digitalização. Assim, a consolidação do setor, a orientação para a inovação, a promoção da visibilidade e da internacionalização, são outros pontos-chave deste setor. Torna-se igualmente necessária uma orientação para uma inteligência estratégica através de novas ferramentas de trabalho e produção, a par com um eixo muito centrado na cooperação, não só entre empresas do setor mas também externas conexas", afirmou o consultor.

Igualmente presente no evento, Piedade Valente, em representação do COMPETE,  sublinhou a importância deste "estudo, feito pela APIGRAF, o qual apresenta as linhas essenciais para o desenvolvimento do sector, sendo ainda um instrumento de trabalho que deve ser motivo de reflexão pela associação e por todos os seus associados.”

Piedade Valente referiu ainda que “a cooperação e a aliança estratégica são áreas fundamentais neste caminho da globalização. O estudo tem tudo: contexto nacional, contexto internacional, bem como os desafios que se colocam ao setor. As preocupações e os caminhos apontados estão em linha com o que são as grandes opções estratégicas do próximo programa 2020.” A representante do COMPETE observou igualmente que “já se está a trabalhar no próximo quadro e na nova regulamentação, sobretudo ao nível dos sistemas de informação e introdução de instrumentos de simplificação para as candidaturas futuras, esperando ainda que os próximos formulários sejam mais fáceis e simples do que os atuais".

Piedade Valente concluiu, acrescentando que “é expectável que no segundo semestre do ano, mais concretamente a partir de setembro, surjam os primeiros concursos, numa fase inicial para as empresas e, posteriormente, para os projetos de natureza associativa. No caso destas cinco linhas do projeto apresentado pela Apigraf, são linhas que podem dar origem a vários projetos de candidatura.”

Enquadramento no COMPETE

O projeto “APIGRAF – INOVAR PARA VENCER” insere-se no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas e teve um investimento elegível de 397 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 317 mil euros.