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APIGRAF atribui prémio Inovação Regiões à Renova

28.07.2014
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A Apigraf - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas de Comunicação Visual e Transformadora do Papel atribuiu à empresa RENOVA o Prémio Inovação APIGRAF Regiões, no passado dia 3 de julho, numa cerimónia realizada no Porto e que contou com a presença de 191 empresas. 

prémio Inovação Regiões
prémio Inovação Regiões

A Apigraf - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas de Comunicação Visual e Transformadora do Papel atribuiu à RENOVA – FÁBRICA DE PAPEL DO ALMONDA, S.A., o PRÉMIO INOVAÇÃO APIGRAF REGIÕES, no passado dia 3 de julho, numa cerimónia realizada no Salão Nobre da Alfândega do Porto, apresentada por Joana Teles e que contou com a presença de 191 empresas. 

Inserido no projeto SIAC “Apigraf — Inovar para Vencer”, o PRÉMIO INOVAÇÃO APIGRAF REGIÕES foi criado com o objetivo de distinguir uma empresa dos setores representados pela Apigraf que tenha desenvolvido e implementado soluções inovadoras de negócio e se encontre sedeada nas Regiões NUTS II, Norte, Centro e Alentejo.

A Renova — Fábrica de Papel do Almonda, S.A. foi fundada em 1939 e, desde então, tem desenvolvido uma estratégica que passa pela inovação no produto de forma a conseguir a diferenciação das suas propostas de valor. Uma dessas inovações é o conhecido Renova Black Label.

Com o lançamento do primeiro papel higiénico preto, no Mundo, a marca Renova reinventou o produto em si e alterou a relação do consumidor com esse mesmo produto. Já em 2014, criou o Renova Red Label, uma gama de produtos com tecnologia “double face”, com um dos lados em branco, o que transmite uma sensação de higiene perfeita, e o outro a uma cor, para tornar o produto atrativo e diferente.

O júri do Prémio foi constituído por Luís Humberto Marcos, em representação do Museu Nacional da Imprensa / Jornais e Artes Gráficas, Horácio Gomes Lourenço, em representação da Escola Artística e Profissional Árvore e Eduardo Aires, em representação da White Studio, S.A.

O reconhecimento atribuído à RENOVA, S.A. assentou no facto de se considerar que esta empresa apresenta um modelo inovador de gestão organizacional, baseado na horizontalidade e no apelo à criatividade, para além de desenvolver soluções inovadoras para os seus produtos e conquistado novos mercados externos, exportando cerca de metade da sua produção. 

A RENOVA tem ainda primado pelo desenvolvimento de campanhas publicitárias singulares, de impacto nacional e internacional, facto que valoriza a imagem de inovação pretendida. Diferentes indicadores mostram que a empresa ousa, antecipando-se à concorrência na adoção de medidas que valorizam o setor na satisfação de necessidades dos clientes. O slogan ‘renovar para o bem-estar’ constitui, por isso, um corolário lógico do pulsar da Renova, numa indústria competitiva e muito marcada por alguns empórios internacionais.

Estes e outros aspetos foram devidamente ilustrados na magnífica apresentação de Luís Saramago, Diretor de Marketing da RENOVA. A entrega do diploma do Prémio Inovação Apigraf Regiões ao representante da RENOVA, Pedro Simão, foi efetuada com um drone que, ao som da majestosa abertura “A Criação do Mundo” do poema sinfónico “Assim Falou Zaratustra”, op. 30, de Richard Strauss, levantou voo do fundo do Salão Nobre e sobrevoou a plateia até ao palco, onde o Presidente da Direção Executiva Nacional, José Augusto Constâncio, recolheu e entregou o diploma. A utilização de um drone surpreendeu não só os presentes como também os premiados oferecendo, deste modo, um cunho igualmente inovador a esta Cerimónia.


De seguida, Joana Teles salientou que a razão de ser deste prémio reclamava algo mais, em concreto, um troféu consentâneo com a inovação e com os nossos setores. Por isso o Presidente da Direção Executiva da Região Norte, Lopes de Castro, entregou ainda à RENOVA um excelente troféu da autoria de Eduardo Aires, da White Studio, empresa recentemente galardoada com mais um troféu internacional, desta vez atribuído pela norte-americana Graphis.

O simbolismo deste troféu, de acordo com o seu autor, “representa formalmente o Prémio Inovação Apigraf Regiões e mais não é do que a evocação à essência da materialidade, dos suportes de impressão das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel.”

Para Eduardo Aires, a sua “narrativa visual dá corpo a uma ironia e inversão de papéis, uma vez que a plasticidade que o metal evoca advém da dinâmica e do comportamento do papel. É justamente neste processo dialético, que o metal, neste caso a prata, perpétua e valoriza a memória e oferece um incentivo às boas práticas, à inovação, de uma atividade relacionada com o papel.”

Os mais de 200 participantes foram brindados, antes do encerramento, com um cocktail dinatoire, num ambiente informal e de animado convívio ao pôr-do-sol com a sempre privilegiada paisagem do rio Douro e das suas margens até à foz, onde as águas do Douro, após vencerem os obstáculos de entre penhascos e arribas, entram agora em águas salgadas, após a fusão com a imensidão do Atlântico, porque como observou no século XIX, T.H. Huxley, “o conhecido é finito, o desconhecido infinito”.


Enquadramento no COMPETE

O projeto “APIGRAF – INOVAR PARA VENCER” insere-se no âmbito do SIAC - Sistema de Apoio a Ações Coletivas e teve um investimento elegível de 397 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 317 mil euros.