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Apostar na modernização da vitivinicultura e na rentabilidade das actividades relacionadas com o património vínico de Portugal

06.02.2012
  • Compete

Um setor com forte capacidade de exportação onde se aposta na investigação, na inovação e na internacionalização através de um conjunto de projetos  que atuam a montante e a jusante da atividade de produção vinícola.

Considerando a relevância deste setor tradicional e a necessidade de melhorar a sua performance, o COMPETE atua a montante e a jusante da atividade produtiva, incentivando a investigação e desenvolvimento, apoiando a inovação em lógicas de complementariedade e apostando fortemente na internacionalização do setor através de campanhas de divulgação dos vinhos nacionais.

Em termos de produção de vinho, Portugal ocupava em 2008 o 5º lugar na Europa e o 10º a nível mundial.

O quadro seguinte releva o equilibrio nos indicadores, não obstante a concorrência dos países emergentes : Chile, a África do Sul e a Argentina.

Quadro Indicadores

Em 2008, a Europa representava 65% do volume total de exportações de vinhos comuns e licorosos nacionais e a América (não BRIC) 15%.

Em Portugal a vinha está presente em todo o país, mas as regiões que mais contribuem para a produção nacional são Trás-os-Montes, com 29%, e as Beiras com 22%. O peso do sector do vinho na produção agrícola tem vindo a aumentar ao longo da última década, situando-se nos últimos anos em valores em torno dos 15% do total do sector (dados do Instituto do Vinho e da Vinha).

Portugal é um país com invejáveis potencialidades para a produção de vinhos de qualidade em razão das boas condições climáticas e geológicas, da detenção de castas únicas e da tradição na produção do produto. No total, em 2008/2009, os vinhos com denominação de origem protegida representaram 74% da produção total. Em grande parte, este valor ficou a dever-se ao peso que os Vinhos do Porto detêm nesta categoria. (dados do Instituto do Vinho e da Vinha).

As dificuldades enfrentadas pelas empresas produtoras e exportadoras de vinhos  e a evolução registada nas estruturas de mercado são consequência da conjugação de vários factores, onde avultam: i) a concorrência mencionada de novos países produtores, situados no novo mundo (Américas, Oceania e África); ii) a concorrência aos vinhos provinda de refrigerantes, cervejas e vinhos espirituosos; iii) e a evolução dos gostos dos consumidores. Nesse quadro competitivo, o sucesso das empresas não pôde deixar de considerar nos fatores diferenciadores de competitividade.