Para dar luz ao projeto foi criada uma marca (Observatório de Interações Planta - Medicamento- OIPM) que pudesse funcionar como âncora centralizadora de todas as atividades. À marca foi associado um logotipo e uma mascote de modo a criar urna imagem única, facilmente reconhecível como entidade idónea da divulgação científica que pretendíamos transmitir aos cidadãos.
Os conhecimentos científicos e técnicos foram triados por uma jornalista, de modo a serem entendíveis pelo população em geral, sempre com o objetivo de capacitar cada pessoa para o tema e essencialmente permitir-lhes uma opção consciente quando faziam esse tipo de misturas.
Criou-se o website www.oipm.uc.pt para veicular toda a informação possível e também para alojar as reportagens e atividades que foram desenvolvidas durante o projeto. Em paralelo, foi criado o facebook/oipm de modo a interagir com a população. Criou-se tambérn o email oipm@ff.uc.pt.
A divulgação dos conteúdos gerados foi feita pelos Media Partners Nacionais já previstos no projeto e outros que a ele se associaram. Destaque para a Agência LUSA, RTP, SIC, TVl, RDP, TSF, Jornais Nacionais (Expresso, Diário de Noticias, Jornal de Noticias, Publico, etc) e Locais (Diário de Coimbra, Diário de Viseu, Portimão, etc), Imprensa Regional e várias reportagens com ou sem fórum de discussão, em vários jornais on-line.
Nessas deslocações foram distribuídos posters, panfletos e marcadores de livros, tal como previsto no projeto aquando da sua submissão.
Os diferentes tipos de Media foram selecionados consoante os conteúdos a ser divulgados. Foram feitos vídeos (tipo publicidade) que foram passados na RTP e na SIC como publicidade institucional, em simultâneo com as várias reportagens que fizeram e a que se associou a TVI e a UCV.
A calendarização das divulgações teve que ser reajustada par inerência das exigências de ter um calendário que pudesse ser simultâneo em todos os Media e só foi possível entre Maio e Julho de 2013 e depois em Setembro.
• A primeira fase teve como objetivo iniciar o debate sabre a temática e os conteúdos eram essencialmente generalistas.
• Na segunda fase foram selecionadas pelos Media 5 semanas consecutivas em que todas as semanas foram abordadas interações planta-medicamento dirigidas à população alva escolhida, com a nuance que a primeira noticia saia sempre a segunda-feira na LUSA para que se desse o "mote da Semana":
- 1.ª Semana (13 a 19 de maio 2013) - Explicação do programa que se ia seguir e dos objetivos que se propuseram a alcançar com este género de sensibilização e de transmissão de conhecimentos científicos importantes para o racional consumo de plantas e de medicamentos.
- 2.ª Semana (20 a 26 de maio 2013) - teve como população alvo as pessoas mais idosas. As informações mais relevantes foram em programas da manha e em jornais e rádios locais. Os medicamentos usados como exemplo foram determinados no levantamento que foi feito junto da população polimedicada e que também recorre com frequência a remédios caseiros, como chás e outros produtos acessíveis em hipermercados, ervanárias, na internet e mesmo em vendas pela TV.
- 3.ª Semana (27 de maio a 2 de junho 2013) - foram abrangidos os adolescentes. Esta semana, bem próxima das "Queimas das Fitas", teve um enfoque maior em medicamentos, tais como, anticoncetivos, ansiolíticos e antidepressivos. Para além dos riscos de interações planta - medicamento foram ainda abordados conteúdos relacionados com o consumo de álcool, anfetaminas e outros estimulantes, incluindo ainda as "smartdrugs". Sendo que muitos deles são de origem direta nas plantas era fundamental concentrar a informação na mesma altura.
- 4.ª Semana (3 a 9 de junho 2013) - nesta semana foram focadas situações de consumo pontual de medicamentos como e o caso de antibióticos, anti-inflamatórios, etc. Também houve um enfoque nas interações com vários produtos para emagrecer uma vez que o consumo mais alargado e intensivo ocorre nesta época do ano.
- 5.ª Semana (10 a 16 de junho 2013)- grupo alvo foram, o grupo mais problemático de todos, os doentes oncológicos, onde os riscos são maiores e onde o desespero os leva a consumir tudo o que encontram na tentativa de conseguirem a cura. Programas de informação: TV e Jornais Nacionais de grande tiragem com conteúdos mais elaborados aderiram ainda mais à divulgação. Apesar de ter sido guardado para o fim este tema, o grupo alvo a que se dirigia foi o primeiro a entrar em contacto desde a primeira noticia da divulgação do projeto. Além de extremamente carentes de informação credível foi possível abrir uma porta entre eles e os médicos que os seguiam para beneficia de todos. Uma das reportagens foi realizada no Instituto Português de Oncologia com os médicos com quem temos um projeto de Investigação Houve contacto direto com o público em que nos davam o feedback dos conteúdos que iam sendo divulgados e que inclua pedidos de esclarecimento, ou de ajuda em casas clínicos específicos. Também fomos contactados por mais profissionais de saúde (médicos, farmacêuticos e enfermeiros) incluindo pessoas ligadas a medicinas complementares, do que até aí ocorria. O que demonstrou claramente o interesse do tema para todos os atores envolvidos doentes e cuidadores.
Foi feita uma base de dados com a informação recolhida durante o projeto e que está disponível no sítio do OIPM com vários níveis de acesso consoante se trata de população em geral ou profissionais de saúde. Para o grupo do OIPM ainda existe um outro nível de acesso onde constam os .pdf dos artigos que foram consultados e que por quest6es legais de direitos de autor não podem estar abertos ao público.
Foi ainda acrescida mais uma 6.ª semana (1 a 7 de Setembro2013) de modo a divulgar a legislação que saiu no dia 1 de Setembro de 2013 sabre a exigência de que os profissionais de medicina alternativa e complementar devem "obrigatoriamente" pedir a lista de medicamentos que os seus doentes estão a tomar e determinar as interações com qualquer produto natural que pretendam prescrever-lhes.
|