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Embraer abre dois novos Centros de Excelência em Portugal

24.09.2012
  • Incentivos às Empresas

A inauguração das unidades de estruturas metálicas e compósitos em Évora dia 21 marca uma nova etapa na indústria aeuronáutica nacional.

No dia 21 de setembro, em Évora, a Embraer inaugurou as unidades de produção da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos. Essas duas unidades fabricarão estruturas de fuselagem e componentes complexos nas suas áreas de capacidade específicas: materiais metálicos e materiais compósitos.

A Embraer, terceira maior empresa do setor aeronáutico,  anunciou a escolha de Évora para localização da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos em meados de 2008 e iniciou o projeto um ano depois. A construção começou em 2010. Com 37.100 e 31.800 metros quadrados, respectivamente, as duas unidades agora inauguradas devem alcançar plena capacidade de produção no segundo semestre de 2013.

Envolvendo um investimento total de 177 milhões de euros, dos quais 80 milhões correspondem a incentivo FEDER através do COMPETE, estas duas unidades contribuirão para a criação de mais de 600 postos de trabalho diretos.

O desenvolvimento deste projeto permitirá a criação em Portugal das primeiras unidades dedicadas em exclusivo à produção de conjuntos em materiais compósitos para o sector aeronáutico, cuja utilização em grandes séries é ela própria uma inovação e à produção e montagem de estruturas metálicas de grande dimensão para o sector aeronáutico, com o carácter de projecto âncora de um dos setores considerados estratégicos para a economia nacional, reconhecido pelo seu elevado investimento em desenvolvimento  tecnológico e disseminador deste conhecimento e práticas de excelência, junto de outros setores industriais, alavancando toda uma cadeia de valor.

Este projeto terá um elevado efeito de arrastamento, em actividades a montante e a jusante, nomeadamente em PME, quer de actividades directamente relacionadas com a produção quer de actividades de suporte, como seja preparação e logística de matérias-primas, com impato positivo na criação de posto de trabalho indiretos.

Em velocidade cruzeiro, a produção destas unidades contribuirá para o aumento das exportações nacionais de bens e serviços, com alta intensidade tecnológica, e posicionará Portugal no contexto global do mercado de produção de componentes aeronáuticos de elevada complexidade.