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Multinacional Tyco Electronics investiu 31 milhões na expansão da fábrica de Évora

10.12.2012
  • Inovação

O projeto consistia na concentração da atividade mundial de produção de relés para a indústria automóvel na fábrica existente em Évora.

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A Tyco Electronics - Componentes Eletromecânicos apresentou uma candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade.
O projeto envolve um investimento elegível de 25.517 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 5.103 mil euros.
Enquadramento 
Todo o sector automóvel está a atravessar um período onde as questões relativas à dimensão estão a ser cada vez mais importantes, uma vez que é necessário, por um lado, assegurar uma presença global e, por outro lado, aproveitar as sinergias e economias de escala no sentido de reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade. Esta situação vai implicar que exista uma crescente concentração da atividade.
Em Portugal, o sector dos componentes para automóveis reveste-se de uma importância estratégica face à criação de valor acrescentado e dinamização da indústria. No país existem cerca de 180 empresas neste sector de atividade, faturando cerca de 4,5 mil milhões de euros, sendo 3 mil milhões destinados à exportação, e empregando cerca de 38.000 trabalhadores.
Projeto
A TYCO Electronics, produtora de relés para a indústria automóvel, vai expandir a sua fábrica de Évora, num investimento total superior a 30,6 milhões de euros, com a criação de 25 novos postos de trabalho diretos e a manutenção de 1537.
O objetivo da multinacional é concentrar na cidade alentejana a sua atividade mundial de produção de relés para a indústria automóvel, "reforçando a posição da empresa portuguesa neste setor de atividade".  
A escolha da fábrica de Évora para a execução desta estratégia deve-se à experiência acumulada pela empresa portuguesa ao longo de quase quatro décadas, para além da sua competitividade em termos de custos de produção. 
Dado o seu "impacto macroeconómico" e "efeito estruturante para o desenvolvimento, diversificação e internacionalização da economia portuguesa", o projeto foi considerado pelo Governo como tendo "grande relevância para a economia nacional". 
O projeto de investimento consiste num montante de cerca de 30 milhões de euros, a investir principalmente na substituição e modernização de máquinas e ferramentas existentes, bem como na adaptação de equipamento que está a chegar a Évora proveniente de outros países, nomeadamente do México, para além da construção de novas linhas de montagem para substituição da capacidade de produção existente na China que irá ser desmantelada.
Para além do investimento nos relés, a empresa irá igualmente efetuar um investimento significativo nos sistemas indutivos para a indústria automóvel, o que vem reforçar a diversidade de produtos existentes na fábrica.
Em termos de diversificação dos produtos, salientam-se os investimentos a realizar nos sistemas indutivos, que têm neste projeto um montante considerável.
Com a concretização deste investimento, a nível mundial, a Tyco Electronics concentrará cerca de 95% da sua produção em Évora, ficando apenas de fora a produção atualmente existente no Brasil.
Este aumento de volume de produção irá certamente fazer crescer a economia regional do Alentejo, que se traduzirá num aumento de vendas, de exportações, de valor acrescentado e da criação de postos de trabalho.
A escolha da fábrica de Évora para fazer a concentração da produção de relés teve a ver com a experiência acumulada na empresa ao longo de quase quatro décadas, o que tem permitido um elevado nível de formação e de produtividade dos seus trabalhadores, para além da unidade fabril se ter conseguido manter competitiva em termos de custos de produção, em resultado da implementação de uma política de rigor e de forte contenção de custos.
Com a implementação desta estratégia, espera-se que se consigam manter os níveis de custos cada vez mais competitivos, devido às economias de escala que se deverão obter através do aumento significativo do volume de produção e, a montante, do aumento do volume de compras que deverá possibilitar a redução dos custos unitários.

Apoio do COMPETE

A Tyco Electronics - Componentes Eletromecânicos apresentou uma candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação no âmbito do COMPETE - Programa Operacional Factores de Competitividade.

O projeto envolve um investimento elegível de 25.517 mil euros, correspondendo a um incentivo FEDER de 5.103 mil euros.Enquadramento Todo o sector automóvel está a atravessar um período onde as questões relativas à dimensão estão a ser cada vez mais importantes, uma vez que é necessário, por um lado, assegurar uma presença global e, por outro lado, aproveitar as sinergias e economias de escala no sentido de reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade.

Esta situação vai implicar que exista uma crescente concentração da atividade.Em Portugal, o sector dos componentes para automóveis reveste-se de uma importância estratégica face à criação de valor acrescentado e dinamização da indústria.

No país existem cerca de 180 empresas neste sector de atividade, faturando cerca de 4,5 mil milhões de euros, sendo 3 mil milhões destinados à exportação, e empregando cerca de 38.000 trabalhadores.

Projeto

A TYCO Electronics, produtora de relés para a indústria automóvel, vai expandir a sua fábrica de Évora, num investimento total superior a 30,6 milhões de euros, com a criação de 25 novos postos de trabalho diretos e a manutenção de 1537.

O objetivo da multinacional é concentrar na cidade alentejana a sua atividade mundial de produção de relés para a indústria automóvel, "reforçando a posição da empresa portuguesa neste setor de atividade".  A escolha da fábrica de Évora para a execução desta estratégia deve-se à experiência acumulada pela empresa portuguesa ao longo de quase quatro décadas, para além da sua competitividade em termos de custos de produção.

Dado o seu "impacto macroeconómico" e "efeito estruturante para o desenvolvimento, diversificação e internacionalização da economia portuguesa", o projeto foi considerado pelo Governo como tendo "grande relevância para a economia nacional". 

O projeto de investimento consiste num montante de cerca de 30 milhões de euros, a investir principalmente na substituição e modernização de máquinas e ferramentas existentes, bem como na adaptação de equipamento que está a chegar a Évora proveniente de outros países, nomeadamente do México, para além da construção de novas linhas de montagem para substituição da capacidade de produção existente na China que irá ser desmantelada.

Para além do investimento nos relés, a empresa irá igualmente efetuar um investimento significativo nos sistemas indutivos para a indústria automóvel, o que vem reforçar a diversidade de produtos existentes na fábrica.Em termos de diversificação dos produtos, salientam-se os investimentos a realizar nos sistemas indutivos, que têm neste projeto um montante considerável. 

Com a concretização deste investimento, a nível mundial, a Tyco Electronics concentrará cerca de 95% da sua produção em Évora, ficando apenas de fora a produção atualmente existente no Brasil. Este aumento de volume de produção irá certamente fazer crescer a economia regional do Alentejo, que se traduzirá num aumento de vendas, de exportações, de valor acrescentado e da criação de postos de trabalho.

A escolha da fábrica de Évora para fazer a concentração da produção de relés teve a ver com a experiência acumulada na empresa ao longo de quase quatro décadas, o que tem permitido um elevado nível de formação e de produtividade dos seus trabalhadores, para além da unidade fabril se ter conseguido manter competitiva em termos de custos de produção, em resultado da implementação de uma política de rigor e de forte contenção de custos.

Com a implementação desta estratégia, espera-se que se consigam manter os níveis de custos cada vez mais competitivos, devido às economias de escala que se deverão obter através do aumento significativo do volume de produção e, a montante, do aumento do volume de compras que deverá possibilitar a redução dos custos unitários.

Por: Cátia SIlva Pinto