O Vice-Presidente Jyrki Katainen declarou que:
«A mensagem é muito clara: estamos a trabalhar com um calendário muito apertado para canalizar novos investimentos para projetos empresariais que necessitam desesperadamente de capital, para empresas em fase de arranque e investimentos em infraestruturas como a banda larga, os transportes e a construção de escolas e hospitais. Lançamos esta campanha aberta para reforçar o forte apoio político já recebido e explicar aos setores público e privado de que forma poderão participar.»
A campanha aberta arranca hoje na Roménia, onde o Vice-Presidente será acompanhado por Corina Cretu, a Comissária Europeia responsável pela Política Regional
Neste país reunir-se-á com o Presidente eleito Klaus Iohannis, o Primeiro-Ministro Victor Ponta e o Presidente do Senado Calin Popescu Tariceanu, bem como vários ministros e deputados. Participará na conferência «An investment boost to Europe», com a participação do Governador do Banco Nacional da Roménia, para promover as novas oportunidades junto de uma centena de potenciais investidores e empresas.
Jyrki Katainen participará também num debate sobre o futuro da UE com estudantes e académicos na Academia de Estudos Económicos de Bucareste.
Inaugurará a Gala dos Fundos Estruturais, um evento que premiará projetos financiados pela UE que tiveram um impacto positivo na vida das comunidades em que estiveram integrados.
Terminará a sua estada em Bucareste com uma visita ao projeto financiado pela UE «LuminaLed» na Microelectronica, uma empresa privada de investigação e produção de LED destinados à indústria automóvel.
Após a visita de hoje à Roménia seguir-se-ão visitas à Itália e à Alemanha em janeiro, à Espanha, à Croácia, à República Checa e ao Reino Unido em fevereiro e à França em março. O objetivo é visitar os 28 Estados-Membros da UE até outubro de 2015. O Vice-Presidente visitará ainda alguns países terceiros, incluindo os Estados Unidos e a China, para promover o Plano de Investimento.
O programa será ajustado de forma a responder às necessidades específicas de investimento de cada Estado-Membro. Além das autoridades nacionais, regionais e locais, o novo Plano de Investimento será também debatido pelo Vice-Presidente com representantes do setor empresarial, sindicatos, académicos e estudantes, e potenciais investidores. Visitará ainda os projetos que beneficiam de financiamento da UE e discutirá as oportunidades oferecidas pelo Plano.
Países a visitar
Contexto:
A campanha aberta abrangerá os três pilares do Plano de Investimento da UE, a saber:
1. Mobilizar financiamento para o investimento O objetivo é fornecer aos potenciais investidores (públicos e privados), e a todos aqueles que pretendam beneficiar de financiamento no futuro, informações práticas sobre o funcionamento do novo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) e como podem participar.
Graças a um forte apoio político dos Estados-Membros e do Parlamento Europeu, o novo fundo poderá ser estabelecido em junho de 2015, ficando disponível para financiamento de projetos no outono de 2015. Com o reforço do atual Fundo Europeu de Investimento, poderão mesmo ser disponibilizados fundos mais cedo para as PME.
2. Uma nova reserva de projetos Será constituída uma reserva de projetos de confiança e viáveis no âmbito do Plano de Investimento (avaliados por peritos independentes), atrativos para os investidores. A campanha aberta facultará informações sobre a forma como as partes interessadas, incluindo os Estados-Membros, as regiões ou os promotores dos projetos, poderão submeter projetos para avaliação e beneficiar do apoio de uma nova plataforma de assistência técnica, que assegurará a apresentação de projetos bem estruturados e conformes com todas as exigências regulamentares.
3. Reformar o quadro regulamentar A campanha aberta permitirá obter apoio político a favor da introdução de reformas regulamentares aos níveis da UE e nacional que sejam essenciais para eliminar os obstáculos ao investimento, criar novas oportunidades nesta matéria (nomeadamente, nos setores digital e da energia e nos mercados de capitais) e alterar definitivamente o contexto do investimento na Europa.
IP/14/2660
Fonte: Comissão Europeia