A presença na MICAM insere-se na estratégia promocional definida pela APICCAPS e AICEP, com o apoio do Programa Compete, e que visa consolidar a posição relativa do calçado português nos mercados externos, diversificar o destino das exportações, abordar novos mercados e possibilitar que novas empresas iniciem o processo de internacionalização.
Desde o início de 2008 até final de 2012, o sector investirá mais de 45 milhões de euros na promoção comercial externa, numa iniciativa da APICCAPS e AICEP que conta com o apoio do Programa Compete.
Como habitualmente, as marcas portuguesas estarão espalhadas pelos dez pavilhões de exposição da feira, numa lógica de segmentação de produtos, o que permite uma mais rápida e eficiente visita à feira de Milão.
Ao todo, mais de 1600 expositores, de aproximadamente 50 países, e mais de 40 mil visitantes profissionais marcarão presença na MICAM. Portugal, com 101 marcas, será a segunda maior delegação estrangeira na feira de Milão, sendo apenas superado pela Espanha.
Depois de um ano de 2011 extraordinário, ao terminar o exercício com um crescimento das exportações de 16%, em 2012 o calçado português continua a registar um excelente desempenho nos mercados internacionais.
Na primeira metade do ano, o sector exportou 32 milhões de pares de calçado, no valor de 747 milhões de euros, havendo a assinalar um acréscimo de 3,1% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
A indústria portuguesa de calçado exporta, atualmente, mais de 95% da sua produção para 132 países, nos cinco continentes.
Ainda que a Europa seja o mercado de referência para o calçado português, são os países extracomunitários o grande motor de crescimento do calçado português em 2012. Com efeito, no primeiro semestre do ano, as exportações portuguesas aumentaram 1,2% no «Velho Continente», mas aumentaram mais de 40% no resto do mundo. A aposta em novos mercados de elevado potencial de crescimento começa, assim, a dar frutos.
O calçado português continua a afirmar o seu estatuto de sector que mais positivamente contribui para a balança comercial portuguesa. Só na primeira metade do ano, há a assinalar um contributo positivo de 528 milhões de euros.