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Será a sua cidade a Capital Verde da Europa em 2016?

28.06.2013
  • Europa

A Comissão deu início ao processo de escolha da Capital Verde da Europa de 2016. Este prémio anual distingue as cidades que se encontram na vanguarda do meio urbano respeitador do ambiente e destina-se a inspirar as cidades europeias a tomarem medidas para se tornarem locais de residência, de trabalho e de visita mais atrativos e saudáveis — cidades «próprias para viver».

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Pela primeira vez, podem candidatar-se ao título cidades de toda a Europa com mais de 100 000 habitantes. Anteriormente, a população mínima admissível era de 200 000 habitantes. Esta alteração significa que o prémio está hoje ao alcance de mais de 400 cidades em toda a Europa.

As vantagens do título de Capital Verde da Europa começam por um ambiente mais limpo, a que se aliam novos empregos e investimentos, e incluem um acréscimo no turismo, com os benefícios decorrentes de uma cobertura mediática internacional positiva e de mais patrocínios para projetos ambientais.

O Comissário Europeu responsável pelo ambiente, Janez Potocnik, declarou: «O prémio Capital Verde da Europa evidencia os esforços a nível local para melhorar o ambiente urbano e promover um desenvolvimento sustentável. No momento em que lançamos o concurso para a sétima Capital Verde da Europa (2016), gostaria de incentivar as cidades de menor dimensão a candidatarem-se e a aproveitarem esta oportunidade para analisar e destacar os seus êxitos a nível ambiental e planear um futuro sustentável para os seus cidadãos.»

O prémio pretende:

  • Reconhecer cidades que apresentem um historial bem estabelecido de respeito por padrões ambientais elevados
  • Estimular as cidades a assumirem metas ambiciosas em relação ao futuro melhoramento do ambiente e ao desenvolvimento sustentável
  • Inspirar outras cidades através de novas ideias, melhores práticas e experiências.

As candidaturas serão avaliadas em função de 12 indicadores:

  • atenuação das alterações climáticas e adaptação aos seus efeitos;
  • transportes locais;
  • zonas verdes urbanas que integram uma utilização sustentável do solo;
  • natureza e biodiversidade;
  • qualidade do ar ambiente;
  • qualidade do ambiente acústico;
  • produção e gestão de resíduos;
  • gestão da água;
  • tratamento de águas residuais;
  • ecoinovação e emprego sustentável;
  • eficiência energética;
  • gestão ambiental integrada.

O concurso está aberto aos Estados-Membros da UE, aos países em vias de adesão ou candidatos (Croácia, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Islândia, Montenegro, Sérvia e Turquia) e aos países membros do Espaço Económico Europeu. As candidaturas podem ser apresentadas por via eletrónica no sítio Web www.europeangreencapital.eu.

O prazo de candidatura para o título de 2016 termina a 17 de outubro de 2013.

O galardão é atribuído por um júri europeu, com o apoio de um painel de peritos de renome em diversos domínios ambientais. A cidade vencedora será anunciada em junho de 2014.

Antecedentes

O prémio Capital Verde da Europa resulta de uma iniciativa de cidades dotadas de visão ecológica. O conceito foi originalmente delineado numa reunião realizada em Táline, na Estónia, a 15 de maio de 2006, por iniciativa de Jüri Ratas, antigo Presidente da Câmara Municipal de Táline, tendo 15 cidades europeias e a Associação de Cidades da Estónia assinado um memorando de entendimento comum relativo à instituição deste prémio.

Seis cidades — Estocolmo, Hamburgo, Vitória-Gasteiz, Nantes, Copenhaga e Brístol — foram já galardoadas, de 2010 a 2015, respetivamente. A Capital Verde de 2015, Brístol, foi anunciada na passada sexta-feira, em Nantes, aquando da cerimónia anual de atribuição do prémio.

A sociedade europeia é hoje essencialmente urbana, com três em cada quatro europeus a viverem em vilas ou cidades. Muitos dos problemas ambientais que a nossa sociedade enfrenta têm origem nas zonas urbanas, mas são também essas zonas que congregam o empenho e a inovação necessários para os resolver. O prémio Capital Verde da Europa foi concebido como iniciativa destinada a reconhecer esforços, incentivar as cidades a tomarem novas medidas e servir de exemplo e de estímulo para o intercâmbio das melhores práticas entre as cidades europeias.

Além de inspirar outras cidades, este perfil acrescido pode realçar a reputação da cidade vencedora e a sua atratividade como destino de visita, de trabalho e de residência.