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Valorizar, reciclar e só depois depositar em Aterro

02.12.2014
  • Inovação

Reduzir a quantidade de resíduos, cuja reciclagem ou reaproveitamento é inviável, com este projeto passa a ser possível a sua valorização energética, transformando os resíduos que são passiveis deste processamento em combustível alternativo para as cimenteiras.

Imagens do projeto: Linha CDR | Paines Fotovoltaícos | Laboratório
Imagens do projeto: Linha CDR | Paines Fotovoltaícos | Laboratório

Entidade promotora
A CME águas, é entidade detentora e responsável pela exploração de um aterro para resíduos industriais não perigosos em Alenquer.

Breve descrição do Projeto
Construção de uma linha de produção de CDR (Combustíveis Derivados de Resíduos) para onde são desviados os resíduos que podem ser valorizados energeticamente (com poder calorifico, baixos índices de Cloro e humidade), uma central de painéis fotovoltaicos para auto – consumo e um laboratório para apoio na qualidade do CDR produzido.

Apoio
O projeto Valorizar, reciclar e só depois depositar em Aterro, promovido pela CME água mereceu o apoio do COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação e teve um investimento elegível de 3.708.621€, o que correspondeu a um incentivo FEDER de 1.668.837€.

Objetivos do projeto
O objetivo do projeto é reduzir a quantidade de resíduos, cuja reciclagem ou reaproveitamento é inviável, da deposição em aterro. Ou seja, resíduos que não são passíveis de reciclagem, com este projeto passa a ser possível a sua valorização energética, transformando os resíduos que são passiveis deste processamento em combustível alternativo para as cimenteiras.


Tarefas desenvolvidas no âmbito do projeto
No âmbito deste projeto foi construída uma linha de produção de CDR, uma central fotovoltaica e equipado um laboratório para análise aos resíduos/ CDR´s.

Linha de CDRLinha de CDR

Paineis fotovoltaicosPainéis fotovoltaicos

LaboratórioLaboratório

 

Testemunho
Segundo o Eng.º João Matos, administrador da empresa CME Águas e vice-presidente do Grupo proCME, “o investimento para a realização de um projeto desta natureza é muito elevado e, no nosso caso, teríamos de recorrer apenas a capitais próprios. Tratando-se a produção de CDR´s de uma área nova, com o mercado nacional ainda em fase de formação, o apoio do COMPETE foi decisivo para a sua concretização. Foi possível criar um projeto sustentável, inovador e que, do ponto de vista ambiental, é sem dúvida uma mais-valia, pois transforma os resíduos em combustível e evita a sua deposição em aterro, o que contribui para aproximar Portugal das metas ambientais definidas para a reciclagem e valorização de resíduos. O trabalho desenvolvido tem vindo a ser reconhecido e apreciado por inúmeras entidades, nacionais e estrangeiras, que tiveram oportunidade de visitar as nossas instalações”.