A sessão anual do COMPETE realizada em Aveiro no passado dia 18 foi um espaço de debate, onde se deu o protagonismo aos promotores dos projectos. Fez-se o balanço da execução e debateu-se com os empresários estratégias de optimização de recursos ainda disponíveis e perspectivas para o futuro, tendo como protagonistas os promotores de projetos, realizados ou em curso.
O evento em questão revestiu-se de particular importância no contexto actual em que fundamental encontrar soluções para acelerar o processo de recuperação económica, estimular o investimento e promover o desejado crescimento sustentado.
O COMPETE, inserido no Quadro de Referência Estratégico Nacional, visa a melhoria sustentada da competitividade da economia portuguesa num contexto de mercado global, intervindo sobre dimensões consideradas estratégicas, como a inovação, o desenvolvimento científico e tecnológico, a internacionalização, o empreendedorismo e a modernização da Administração Pública.
Pela sua orientação, o COMPETE assume-se como um instrumento estratégico de política económica e no balanço apresentado pelo gestor, Franquelim Alves, mostrou que o programa atingiu níveis de execução em linha com as metas estabelecidas:
- 5.105 projectos aprovados;
- 6,6 mil milhões de investimento elegível;
- 3,1 mil milhões de incentivo FEDER;
- criação líquida de cerca de 17 mil postos de trabalho;
- cerca de 3.800 empresas apoiadas pelos instrumentos de engenharia financeira.
Foram destacados alguns factos de 2012, nomeadamente:
- O maior valor de execução anual do período QREN (426,7 M€)
- O maior nível anual de reembolsos da Comissão Europeia (546,7 M€)
- Um dos maiores valores de incentivos aprovados de uma só vez (254,6 M€)
- Apoio focado na inovação e na adopção de conhecimento
- Um sistema de apoio a todo o ciclo de vida das empresas
A optimização dos instrumentos do programa passa pelo conhecimento de como estes cruzam com as diferentes fases do ciclo de vida de uma empresa. Foi este o propósito da apresentação dos instrumentos sublinhando que os actuais concursos, abertos por fases são a última janela de oportunidade no contexto do actual período de programação e devem ser perspectivados de modo sinérgico e complementar.
Esta sessão foi também palco para a entrega de um lote de contratos de concessão de incentivos a empresas integrante de um conjunto a ultimar até final de 2012, num total de cerca de 270 milhões de incentivo FEDER.