A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) promoveu, conjuntamente com empresas de construção, um projeto de Internacionalização, cofinanciado pelo COMPETE no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME designado “Redes Colaborativas para a Internacionalização da Construção - Construir em Angola (RCIC-CA)”. O período de execução mediou entre 1/7/2009 a 30/1/2010.
O projeto teve como ação âncora, uma missão empresarial com 23 construtoras a Angola, que proporcionou aos participantes contactos comerciais com empresas ali localizadas para oferta de serviços, visando identificar oportunidades de negócio e investimento. A Missão foi integrada predominantemente por PME (87%), tendo participado 3 grandes construtoras que constituíram uma mais-valia, uma vez que já estavam presentes em Angola, fazendo nesse quadro recurso à subcontratação de empresas especializadas em atividades de construção e assim, assumiram um papel relevante na promoção da inclusão das micro e pequenas empresas nesse mercado.
As empresas participantes desenvolviam as seguintes atividades de Construção: Promoção Imobiliária; Edifícios Residenciais; Edifícios Não Residenciais; Vias Rodoviárias; Obras Hidráulicas; Vias Ferroviárias; Preparação de locais de Construção; Instalações Eléctricas; Instalação de Climatização; Serralharias; Carpintarias; Construção de stands em carpintaria. Acresce ainda, haver empresas que exercem também atividades de Topografia, Projecto e Fiscalização de Obras; Rochas; e Fachadas Ventiladas.
Durante o projeto, a AICCOPN promoveu um Seminário em outubro de 2010, para disseminação e divulgação de resultados, no âmbito do qual as empresas já estabelecidas no mercado angolano prestaram testemunho da sua experiência, bem como das potencialidades e dos desafios. Por sua vez, as empresas que visitaram pela primeira vez o mercado angolano também tiveram oportunidade de intervir, sublinhando a importância desta iniciativa, já que permitiu conhecer melhor o mercado angolano nos domínios do quadro legal, fiscal e regulatório, bem como desenvolver contactos com as empresas que já aí atuam, sendo esta experiência muito proveitosa para planear mais adequadamente o investimento e o desenvolvimento da atividade de construção.
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